domingo, 25 de outubro de 2009

descrição do amor

Se eu falar em Línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho-me tornado um pedaço de latão que ressoa ou um címbalo que retine.

E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou.

E se eu der todos os meus bens para alimentar os outros e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor , de nada me aproveita.

O amor é longânime e benigno.

O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, perservera em todas as coisas.

O amor nunca falha!

Parabêns Mana

Á minha Irmã
Ainda a pouco deixei teu caloroso abraço e já me parece que foi hà seculos que me separaram de ti, é como se uma parte de mim fosse deixada contigo. É esquisito ver o tempo passar à medida que o comboio se desloca e pensar que a distância se entrepôe entre nós, contigo todas as coisas que penso perdidas renascem do nada para se apoderarem de mim. Contigo toda a minha criancisse volta, toda a meiguice e doçura que penso perdida está a flor da pele, e ser inocente e genuina é bastante facil.
Com muito amor, parabéns mana

Sono meu...sonho meu

A visão do sorriso perfeito e encantador era clara e mais uma vez se repetia.
Ah... Quantas vezes já não havia me deparado e presenciado tal beleza?
O mais desanimador era saber que não se passava de um longo e mágico sonho.
Apertei meus olhos, afim de prender aquela imagem límpida e calorosa dentro deles. A tornaria prisioneira se fosse possível.
Mas não era.
Mais uma vez o dono dos meus sonhos mais aventureiros e profundos partia sem se despedir formalmente. Apenas sorria em forma de um convite informal.
Fadas, gnomos, duendes, castelos, príncipes, princesas. Tudo tão fantástico, sonhador. Porém, o dono do sorriso radiante, o dono da inspiração e meu sorriso que se tornara constante após sua visita, era ainda mais fantástico, e me tornava sonhadora. Com limites improváveis.
Baixei os olhos para a cômoda ao lado da cama, abri a gaveta e de dentro dela tirei uma noz que deixava guardada. Meu amuleto protetor. E então a pousei sobre meu peito, o que me trazia certo alivio sem confirmações, pois a dor de não poder ter a imagem em tempo real era constante e desanimador.
Fechei meus olhos com a vaga esperança de então adormecer e poder sonhar novamente.
Quando meus sentidos, todos já adormecidos, um nevoeiro se formou diante de mim, aos poucos foi sumindo e quando enfim havia desaparecido por completo, a imagem mais desejada se formou diante de mim.
Seus olhos me lançavam um olhar profundo, e suas mãos afagaram meus cabelos. Cantou em sussurros uma cantiga de ninar doce. Ele estava ali para que enfim eu pudesse adormecer sem me preocupar em perdê-lo novamente de vista.
Então eu pude adormecer na presença da imagem inspiradora, sem medo de estar novamente sonhando...