sábado, 21 de novembro de 2009

Qual a idade para ser feliz?

Existe somemente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa

A vida num instante...

De um momento para o outro a nossa vida muda. Estamos em mudança constante. De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado à procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente.
As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas elas fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir? Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessária para viver. De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar. A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações têm data de validade.
Por isso, não devemos tentar fugir às mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Parabêns Mãe...

Mãe, figura tão prematura na vida de um ser.

Conhecemos a nossa mãe ainda no ventre, não sabemos direito o que se passa aqui fora.
A mãe é uma figura que aparece tão cedo na nossa vida, que cerca de uns anitos,, depois do nosso nascimento é que temos consciência do papel importante que ela tem. Muitas vezes o grau de intimidade que temos com nossas mães é de nivel tão alto, que esquecemos que ela é o segundo maior presente que Deus pôde nos dar, sendo assim, as vezes chateamo-nos, fazemos caretas e tudo o que um filho sabe que faz.

Hoje eram 8h da manhã e já eu estava a improvisar um "bolo" e umas "velas". Saiu-me uma laranja com dois fosforos acesos....mesmo a tempo ela chegou á cozinha e cantei-lhe os parabêns!
Mãe queria o Mundo para te dar ( e o euromilhões também),
mas só tenho uma flor e um coração pequenino, carregadinho de amor.


Parabêns Mãe!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

dois contos...

Um menino que tinha um segredo

Certa vez, um homem pediu a um menino uma Flor….e uma Borboleta.
Esse menino disse: “Dou-te um cacto….e uma lagarta.”
O Homem ficou triste pois não entendeu porque o menino não lhe deu o que ele queria.
Porém, resolveu não questionar e aceitou o cacto e a lagarta.
Passado uns tempos , para sua surpresa, do espinho e feio cacto havia nascido a mais bela das flores, e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
O menino foi ter com o homem e disse: “Mesmo que aos nossos olhos pareça estar tudo errado, quando menos esperamos, com paciência e com o dom de saber esperar, as coisas acontecem. Se você pediu uma coisa e recebeu outra confie. Tenha a certeza de que se pediu uma coisa e recebeu outra tem uma razão….nem sempre o que você deseja é o que você precisa. Siga em frente sem murmurar ou duvidar.”
O homem surpreso e emocionado disse: “ sim, entendi, o espinho de hoje….será a flor de amanhã.”
Ao seguir o seu caminho, virou-se para trás e perguntou: “Menino como é que te chamas?”

E o menino disse: “olha para dentro de ti.....tu sabes”…


“A Menina Sem Nome”

Uma pequena menina que passeava pela floresta, entre árvores gigantes, sombras, raios de sol e vários animais que na floresta moravam.
O céu está mais azul mas a menina não vê, as árvores dizem-lhe que está escuro lá fora e os anjos esperam que a menina adormeça.
Mas a menina não quer. Ela é uma menina que não sabe o seu nome e procura-o sem se cansar. Anda passo a passo e a cada passo, um caminho que percorre com a esperança que no final deste, saiba o seu nome. Dizem-lhe que é por não ter nome que tem um caminho para percorrer e assim ninguém a vai esquecer.
Olha á volta e tudo lhe parece tão grande, tão alto….até que alguém se aproxima dela. Uma formiguinha muito apresada e ansiosa diz-lhe: “Eu sou tua amiga menina sem nome. Vem comigo, deixa que a tua amizade goze da graciosa liberdade deste caminho no meio da floresta. Quando sentires o vento forte e a soprar contra ti, não tenhas medo. Eu vou contigo, sou tua amiga e á noite a estrela mais brilhante do céu e uma outra amiga irão até ao teu encontro. Guiar-te-ão de noite e não te faltaram companheiros de viagem. A amizade levar-te-á a um lago nunca antes sonhado.”
A menina decide então “embrulhar-se” nesta nova amiga e ir com ela….mas ela….ela é muito ansiosa, irrequieta e quer me ajudar muito depressa. Digo-lhe que preciso de descansar, a noite aproxima-se e a menina sem nome quer dormir. Aninha-se, então, nas raízes enormes de uma das milhares árvores da floresta e tapa-se com as folhas desta caídas.
Depois de um sono profundo a menina sem nome acorda. Ainda não é bem, bem dia quando olha para cima e num dos ramos da árvore vê uma Coruja. Esta aproxima-se dela e diz: “ Olá menina sem nome, eu também sou tua amiga, estou aqui para te guiar até ao Lago. Mas para isso, tens de te lançar na aventura da amizade.”
Disse-lhe ainda que quando se vê nos olhos de um amigo consegue descobrir-se a si mesma numa espécie de nova criação.
A menina abraçou a Coruja e esta, num sussurro, disse-lhe_ “O toque entre amigos é sagrado, pois faz a ligação entre o corpo e a alma.”
Preparou-se então para caminhar em direcção ao Lago, guiada pela sua nova amiga.
Passo a passo, no caminho a Coruja pisca-lhe o olho e a menina entende. Começa a nascer o dia, o sol torna-se agora a luz da floresta, os raios entram na floresta sem perguntar e fazem das sombras a minha companhia. A estrelinha mais brilhante do céu também foi….dormir, pensa a menina sem nome.
Á mediada que percorre o caminho sente que está a chegar ao fim.
Á sua frente está o Lago. Sabia que este lhe iria dizer o seu nome. Estava ansiosa mas também com medo. Quando olha á sua volta estava lá: as sombras que os raios de sol lhe ofereceram, a estrelinha a piscar, a Formiguinha sorrir e aos pulos, e por último a Coruja acompanhá-la.
Sentia ao mesmo tempo uma tristeza pois sabia que quando tivesse nome não os iria ter mais perto de si.
A Formiguinha disse-lhe: “Aceita a partida de um amigo com naturalidade. As despedidas permitem novos começos e novas experiências. Terás mais a dar-nos quando nos voltarmos a encontrar”.
Antes de olhar para o Lago a Coruja ainda lhe disse: “Deixa que o esplendor da nossa amizade se espalhe sobre cada uma de nós, como a luz através de um prisma. Juntas faremos um arco-íris que, de contrário, o mundo não chegaria a conhecer.
A menina sem nome olha então para o Lago e num profundo som, quase imperceptível ouve:
“Matilde…..matiiiilde…..óh matiiiilde”
Olha para cima….vê a sua mãe….
Baixinho ela diz:” Acorda filha… esta na hora de ires para a escola”…

sábado, 7 de novembro de 2009

Os mais fortes também caem!

A verdade é esta mesmo quando muitas vezes os outros olham para nós e vêm um exemplo de força e coragem...
... mesmo quando parece que nada nos afecta, que nada nos derruba...
... que de uma certa forma acabamos por serem intocáveis...
... é sobre essa forma que têm de nos ver e se esquecem...
... de que os que julgam ser os mais fortes tambem caem...
.. e que essa queda costuma ser maior, apesar de disfarçada ela está lá, a obscurecer a nossa vida... a encher os sentimentos antes optmistas e sonhadores, com as trevas, a dor, a desilusão...
... é esse esquecimento que os outros têm desse facto tende a obrigar a esconder a actuar, como se fossemos artistas em cena no palco do teatro da nossa vida...
... sempre com o sentimento de desonestidade, que nos corroi e acaba por destruir, apenas porque os outros se esquecem de que...
...os mais fortes tambem caem!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vazios em Tempos de Alegria

Vazios que têm de ser prrenchidos
Vazios que estão a ser preenchidos
Vazios ques estão cheios sem se saber
Vazios que criamos
Vazios que nos entristecem
Vazios que tentamos esquecer
Vazios obrigatórios
Vazios cultivados e alimentados pelo Tempo

Tempo que não temos
Tempo que queremos
Tempo que temos e nada fazemos
Tempo de Chuva acompanhado com lágrimas nossas
Tempo de Sol que parece passar depressa, porque são de Alegria

A Alegria,o optimismo sobrenatural e humano que são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas ,com as dificuldades na nossa vida interior, com os vazios e com o Tempo...
Alegria

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Alegria na Tristeza

Podemo nos entristecer por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos preparar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer dá dinheiro, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

domingo, 1 de novembro de 2009

Amiga com "a" grande!

Quando era criança brincava com Barbies, corria na rua, sobia as árvores e nelas contruia a minha nave espacial. Tinhamos amigos para jogaar á bola e odiava jogar ao elástico.Fui crecendo e dea infancia passei á adolescência. Aqui conheci-te. Imediatamente ficámos cúmplices. Ou era eu que ia buscar-te a casa de mota para as aulas, ou eras tu com o teu chaço a me apanhar á porta de casa. Sim, á porta, pois PONTUALIDADE é uma virtude ;)Falávamos horas a fio, ramo-nos até já não aguentarmos e choravamos quando a tristeza de adolescente parecia ser o fim do mundo. Criávamos a nossa própria história e a cada momento alterávamos o guião.Quando os nossos percursos seguiram caminhos diferentes encontrei muitas amigos e, seja ou não coincidência, encontrei alguém com o mesmo nome que tu, alguém com uns cabelos como os teus e com uns olhos da cor dos teus, e com a farse sempre dita "o que é que eu vou vestir!".. Porque no passado, no passado seguinte, neste presente, e no futuro, haverá sempre uma Isabela, assim como acredito que encontráste outra Gaby. Porém cada uma insubstituível. Cada à sua maneira
QUE NÃO SAIA DAQUI MAS TU BELA, ÉS E SEMPRE SERÁS A MINHA PREFERIDA.

ADORO-TE