quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Onde estamos?

Dormi contigo a noite inteira junto do mar, na ilha.
Selvagem e doce eras entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Talvez bem tarde nossos
sonos se uniram na altura e no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento move,
embaixo como raízes vermelhas que se tocam.
Talvez teu sono se separou do meu e pelo mar escuro
me procurava como antes, quando nem existias,
quando sem te enxergar naveguei a teu lado
e teus olhos buscavam o que agora - pão,
vinho, amor e cólera - te dou, cheias as mãos,
porque tu és a taça que só esperava
os dons da minha vida.
Dormi junto contigo a noite inteira,
enquanto a escura terra gira com vivos e com mortos,
de repente desperto e no meio da sombra meu braço
rodeava tua cintura.
Nem a noite nem o sonho puderam separar-nos.
Dormi contigo, amor, despertei, e tua boca
saída de teu sono me deu o sabor da terra,
de água-marinha, de algas, de tua íntima vida,
e recebi teu beijo molhado pela aurora
como se me chegasse do mar que nos rodeia.

Onde estamos?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O que te faz feliz?

Nós humanos somos seres estranhos. Nunca estamos felizes com nada. Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa. Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la. Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo. Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda que o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos.

Carros, casas, bens, dinheiro, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não e a resposta não é tão simples. Para mim a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens materias, embora estas coisas ajudem muito. Talvez, as coisas mais mais valiosas que temos são amores. Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida envolta de prazeres simplórios, e que não são necessariamente relacionados a materiaismo. Afinal, a vida deve ser encarada como um simplicidade impressionante, porque a vida é mesmo complexa, ou somos nós que a complicamos. Mas por vezes é difícil ver simplicidade na vida, porque, aliás, a felicidade é, além de tudo, complexa.

Quando criança, eu queria ser adulto, mas por que cargas d’água hoje eu gostaria de ser criança? Por que sentimos falta daquilo que tivemos, e que sempre desejamos descartar?

Afinal, o que te faz feliz? O que nos faz feliz? O que é ser feliz? Talvez seja a esperança de saber que o amanhã poderá ser melhor, e é por isso que batalhamos hoje. É, talvez ser feliz seja isso: viver o que temos pra viver da maneira que podemos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Qual a idade para ser feliz?

Existe somemente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa

A vida num instante...

De um momento para o outro a nossa vida muda. Estamos em mudança constante. De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado à procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente.
As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas elas fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir? Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessária para viver. De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar. A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações têm data de validade.
Por isso, não devemos tentar fugir às mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Parabêns Mãe...

Mãe, figura tão prematura na vida de um ser.

Conhecemos a nossa mãe ainda no ventre, não sabemos direito o que se passa aqui fora.
A mãe é uma figura que aparece tão cedo na nossa vida, que cerca de uns anitos,, depois do nosso nascimento é que temos consciência do papel importante que ela tem. Muitas vezes o grau de intimidade que temos com nossas mães é de nivel tão alto, que esquecemos que ela é o segundo maior presente que Deus pôde nos dar, sendo assim, as vezes chateamo-nos, fazemos caretas e tudo o que um filho sabe que faz.

Hoje eram 8h da manhã e já eu estava a improvisar um "bolo" e umas "velas". Saiu-me uma laranja com dois fosforos acesos....mesmo a tempo ela chegou á cozinha e cantei-lhe os parabêns!
Mãe queria o Mundo para te dar ( e o euromilhões também),
mas só tenho uma flor e um coração pequenino, carregadinho de amor.


Parabêns Mãe!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

dois contos...

Um menino que tinha um segredo

Certa vez, um homem pediu a um menino uma Flor….e uma Borboleta.
Esse menino disse: “Dou-te um cacto….e uma lagarta.”
O Homem ficou triste pois não entendeu porque o menino não lhe deu o que ele queria.
Porém, resolveu não questionar e aceitou o cacto e a lagarta.
Passado uns tempos , para sua surpresa, do espinho e feio cacto havia nascido a mais bela das flores, e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
O menino foi ter com o homem e disse: “Mesmo que aos nossos olhos pareça estar tudo errado, quando menos esperamos, com paciência e com o dom de saber esperar, as coisas acontecem. Se você pediu uma coisa e recebeu outra confie. Tenha a certeza de que se pediu uma coisa e recebeu outra tem uma razão….nem sempre o que você deseja é o que você precisa. Siga em frente sem murmurar ou duvidar.”
O homem surpreso e emocionado disse: “ sim, entendi, o espinho de hoje….será a flor de amanhã.”
Ao seguir o seu caminho, virou-se para trás e perguntou: “Menino como é que te chamas?”

E o menino disse: “olha para dentro de ti.....tu sabes”…


“A Menina Sem Nome”

Uma pequena menina que passeava pela floresta, entre árvores gigantes, sombras, raios de sol e vários animais que na floresta moravam.
O céu está mais azul mas a menina não vê, as árvores dizem-lhe que está escuro lá fora e os anjos esperam que a menina adormeça.
Mas a menina não quer. Ela é uma menina que não sabe o seu nome e procura-o sem se cansar. Anda passo a passo e a cada passo, um caminho que percorre com a esperança que no final deste, saiba o seu nome. Dizem-lhe que é por não ter nome que tem um caminho para percorrer e assim ninguém a vai esquecer.
Olha á volta e tudo lhe parece tão grande, tão alto….até que alguém se aproxima dela. Uma formiguinha muito apresada e ansiosa diz-lhe: “Eu sou tua amiga menina sem nome. Vem comigo, deixa que a tua amizade goze da graciosa liberdade deste caminho no meio da floresta. Quando sentires o vento forte e a soprar contra ti, não tenhas medo. Eu vou contigo, sou tua amiga e á noite a estrela mais brilhante do céu e uma outra amiga irão até ao teu encontro. Guiar-te-ão de noite e não te faltaram companheiros de viagem. A amizade levar-te-á a um lago nunca antes sonhado.”
A menina decide então “embrulhar-se” nesta nova amiga e ir com ela….mas ela….ela é muito ansiosa, irrequieta e quer me ajudar muito depressa. Digo-lhe que preciso de descansar, a noite aproxima-se e a menina sem nome quer dormir. Aninha-se, então, nas raízes enormes de uma das milhares árvores da floresta e tapa-se com as folhas desta caídas.
Depois de um sono profundo a menina sem nome acorda. Ainda não é bem, bem dia quando olha para cima e num dos ramos da árvore vê uma Coruja. Esta aproxima-se dela e diz: “ Olá menina sem nome, eu também sou tua amiga, estou aqui para te guiar até ao Lago. Mas para isso, tens de te lançar na aventura da amizade.”
Disse-lhe ainda que quando se vê nos olhos de um amigo consegue descobrir-se a si mesma numa espécie de nova criação.
A menina abraçou a Coruja e esta, num sussurro, disse-lhe_ “O toque entre amigos é sagrado, pois faz a ligação entre o corpo e a alma.”
Preparou-se então para caminhar em direcção ao Lago, guiada pela sua nova amiga.
Passo a passo, no caminho a Coruja pisca-lhe o olho e a menina entende. Começa a nascer o dia, o sol torna-se agora a luz da floresta, os raios entram na floresta sem perguntar e fazem das sombras a minha companhia. A estrelinha mais brilhante do céu também foi….dormir, pensa a menina sem nome.
Á mediada que percorre o caminho sente que está a chegar ao fim.
Á sua frente está o Lago. Sabia que este lhe iria dizer o seu nome. Estava ansiosa mas também com medo. Quando olha á sua volta estava lá: as sombras que os raios de sol lhe ofereceram, a estrelinha a piscar, a Formiguinha sorrir e aos pulos, e por último a Coruja acompanhá-la.
Sentia ao mesmo tempo uma tristeza pois sabia que quando tivesse nome não os iria ter mais perto de si.
A Formiguinha disse-lhe: “Aceita a partida de um amigo com naturalidade. As despedidas permitem novos começos e novas experiências. Terás mais a dar-nos quando nos voltarmos a encontrar”.
Antes de olhar para o Lago a Coruja ainda lhe disse: “Deixa que o esplendor da nossa amizade se espalhe sobre cada uma de nós, como a luz através de um prisma. Juntas faremos um arco-íris que, de contrário, o mundo não chegaria a conhecer.
A menina sem nome olha então para o Lago e num profundo som, quase imperceptível ouve:
“Matilde…..matiiiilde…..óh matiiiilde”
Olha para cima….vê a sua mãe….
Baixinho ela diz:” Acorda filha… esta na hora de ires para a escola”…

sábado, 7 de novembro de 2009

Os mais fortes também caem!

A verdade é esta mesmo quando muitas vezes os outros olham para nós e vêm um exemplo de força e coragem...
... mesmo quando parece que nada nos afecta, que nada nos derruba...
... que de uma certa forma acabamos por serem intocáveis...
... é sobre essa forma que têm de nos ver e se esquecem...
... de que os que julgam ser os mais fortes tambem caem...
.. e que essa queda costuma ser maior, apesar de disfarçada ela está lá, a obscurecer a nossa vida... a encher os sentimentos antes optmistas e sonhadores, com as trevas, a dor, a desilusão...
... é esse esquecimento que os outros têm desse facto tende a obrigar a esconder a actuar, como se fossemos artistas em cena no palco do teatro da nossa vida...
... sempre com o sentimento de desonestidade, que nos corroi e acaba por destruir, apenas porque os outros se esquecem de que...
...os mais fortes tambem caem!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vazios em Tempos de Alegria

Vazios que têm de ser prrenchidos
Vazios que estão a ser preenchidos
Vazios ques estão cheios sem se saber
Vazios que criamos
Vazios que nos entristecem
Vazios que tentamos esquecer
Vazios obrigatórios
Vazios cultivados e alimentados pelo Tempo

Tempo que não temos
Tempo que queremos
Tempo que temos e nada fazemos
Tempo de Chuva acompanhado com lágrimas nossas
Tempo de Sol que parece passar depressa, porque são de Alegria

A Alegria,o optimismo sobrenatural e humano que são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas ,com as dificuldades na nossa vida interior, com os vazios e com o Tempo...
Alegria

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Alegria na Tristeza

Podemo nos entristecer por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos preparar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer dá dinheiro, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

domingo, 1 de novembro de 2009

Amiga com "a" grande!

Quando era criança brincava com Barbies, corria na rua, sobia as árvores e nelas contruia a minha nave espacial. Tinhamos amigos para jogaar á bola e odiava jogar ao elástico.Fui crecendo e dea infancia passei á adolescência. Aqui conheci-te. Imediatamente ficámos cúmplices. Ou era eu que ia buscar-te a casa de mota para as aulas, ou eras tu com o teu chaço a me apanhar á porta de casa. Sim, á porta, pois PONTUALIDADE é uma virtude ;)Falávamos horas a fio, ramo-nos até já não aguentarmos e choravamos quando a tristeza de adolescente parecia ser o fim do mundo. Criávamos a nossa própria história e a cada momento alterávamos o guião.Quando os nossos percursos seguiram caminhos diferentes encontrei muitas amigos e, seja ou não coincidência, encontrei alguém com o mesmo nome que tu, alguém com uns cabelos como os teus e com uns olhos da cor dos teus, e com a farse sempre dita "o que é que eu vou vestir!".. Porque no passado, no passado seguinte, neste presente, e no futuro, haverá sempre uma Isabela, assim como acredito que encontráste outra Gaby. Porém cada uma insubstituível. Cada à sua maneira
QUE NÃO SAIA DAQUI MAS TU BELA, ÉS E SEMPRE SERÁS A MINHA PREFERIDA.

ADORO-TE

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Encontro estrondoso

Uma mulher observava um rio, que corria velozmente, com sua água ondeando fazendo um forte barulho. Intrigada, a mulher perguntou ao rio:

- Por que tanta pressa, por que sais arrastando as margens, carregando mato e troncos? Por que tanto ruído se não vais a lugar nenhum?

- Isto é o que tu pensas. Eu tenho uma meta, um destino que preciso cumprir. – respondeu-lhe o rio sem parar de correr nem por um segundo.

- Que meta? Que destino é este? – insistia a mulher.

- Se queres saber, segue-me! – convidou o rio.

E a mulher, montando o mais rápido cavalo que encontrou, seguiu o rio que continuava lhe falando com voz estrondosa.

- Com minhas enchentes dou de beber à terra, fertilizando-a para a produção de alimentos que saciarão a fome de homens e bichos. O mato que carrego é comida para os peixes que vivem em mim, mais uma fonte de alimento, além de aplacar a tua sede, a dos animais e aves; desço cachoeiras, serpenteio florestas e vales. Que destino mais grandioso eu poderia desejar?

- E depois de tudo isto, para onde vais? – quis saber a mulher acelerando o passo do seu cavalo.

- Depois de tudo, amiga, vou a um encontro. Um forte e estrondoso encontro de amor na minha foz com as águas do mar. – disse o rio suspirando dengoso.

- E como acontece o encontro? Disseste que é estrondoso...

- Sim. Antes de eu chegar há uma calmaria, um momento de silêncio. Tudo pára, o vento parece não soprar. É como um instante de oração e, depois, nossas águas se unem num forte abraço. Pense em duas enormes rochas uma batendo na outra, daí o forte estrondo que se dá. Jamais verás um milagre igual.

A lua, já no meio do céu, sorrindo e banhando-se na água do rio dizia:

- Não te esqueças de dizer a ele que eu faço parte da tua vida. Que é por causa das minhas fases e dos meus equinócios que a tua água se avoluma causando o forte estrondo. Eu não sou a lua só dos namorados, a que mexe com sentimentos românticos, também sou dos rios e dos mares. – completou, dando uma piscadela para o rio.

Finalmente, rio e mulher chegaram ao local do encontro. E a mulher, descendo do cavalo e posicionando-se em lugar seguro, pôde apreciar o mais belo espetáculo da natureza. O encontro da água do rio com a do mar resultando num encontro estrondoso.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

será que existe diferença entre Amor e Amizade

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade.Ele disse me essa verdade...
O Amor é mais sensível,a Amizade mais segura.
O Amor dá nos asas,a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,na Amizade compreensão.
O Amor é plantado e com carinho cultivado,a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo,e quando a Amizade é concreta,ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão,ambos sentimentos coexistem
dentro do coração. Ambos moram na mesma morada...

Hoje acordei assim...

...Hoje acordei com as galinhas pensando que lá vou eu mais um dia trabalhar (TUDO O MESMO, TUDO IGUAL)....porém, acordei a procurar com o olhar a minha felicidade, a felicidade dos outros. É sempre bom lembrar que às vezes, podemos estar enganandos, e no nosso trabalho existe felecidade...se a quisermos olhar.
Ninguém tem os nossos momentos de felicidade, alegria, nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.O que custa dizer um "Bom dia!" com muita VONTADE? Um sorriso sincero e sem esforço, porque afinal, são estes os momentos felizes que queremos ter. Já os temos mas não os olhamos, já os sentimos mas recusamos, porque afinal damo-los como garantidos.
Nunca dêm nada como garantido, vão quere, pois um dia vão querer desejar um BOM DIA a esse alguém e esse alguém pode já não entre nós vão querer espalhar um lindo sorriso a alguém que já desistiu do seu sorriso....

O meu momento feliz hoje começou com um BOM DIA e uma festinha á minha gatinha, abri-lhe a janela e durante segundos apreciamos um cèu carregado de nuvens cor-de-rosas (era de madrugada)

Por isso, BOM DIA todos com muita VONTADE!!!!

domingo, 25 de outubro de 2009

descrição do amor

Se eu falar em Línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho-me tornado um pedaço de latão que ressoa ou um címbalo que retine.

E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou.

E se eu der todos os meus bens para alimentar os outros e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor , de nada me aproveita.

O amor é longânime e benigno.

O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, perservera em todas as coisas.

O amor nunca falha!

Parabêns Mana

Á minha Irmã
Ainda a pouco deixei teu caloroso abraço e já me parece que foi hà seculos que me separaram de ti, é como se uma parte de mim fosse deixada contigo. É esquisito ver o tempo passar à medida que o comboio se desloca e pensar que a distância se entrepôe entre nós, contigo todas as coisas que penso perdidas renascem do nada para se apoderarem de mim. Contigo toda a minha criancisse volta, toda a meiguice e doçura que penso perdida está a flor da pele, e ser inocente e genuina é bastante facil.
Com muito amor, parabéns mana

Sono meu...sonho meu

A visão do sorriso perfeito e encantador era clara e mais uma vez se repetia.
Ah... Quantas vezes já não havia me deparado e presenciado tal beleza?
O mais desanimador era saber que não se passava de um longo e mágico sonho.
Apertei meus olhos, afim de prender aquela imagem límpida e calorosa dentro deles. A tornaria prisioneira se fosse possível.
Mas não era.
Mais uma vez o dono dos meus sonhos mais aventureiros e profundos partia sem se despedir formalmente. Apenas sorria em forma de um convite informal.
Fadas, gnomos, duendes, castelos, príncipes, princesas. Tudo tão fantástico, sonhador. Porém, o dono do sorriso radiante, o dono da inspiração e meu sorriso que se tornara constante após sua visita, era ainda mais fantástico, e me tornava sonhadora. Com limites improváveis.
Baixei os olhos para a cômoda ao lado da cama, abri a gaveta e de dentro dela tirei uma noz que deixava guardada. Meu amuleto protetor. E então a pousei sobre meu peito, o que me trazia certo alivio sem confirmações, pois a dor de não poder ter a imagem em tempo real era constante e desanimador.
Fechei meus olhos com a vaga esperança de então adormecer e poder sonhar novamente.
Quando meus sentidos, todos já adormecidos, um nevoeiro se formou diante de mim, aos poucos foi sumindo e quando enfim havia desaparecido por completo, a imagem mais desejada se formou diante de mim.
Seus olhos me lançavam um olhar profundo, e suas mãos afagaram meus cabelos. Cantou em sussurros uma cantiga de ninar doce. Ele estava ali para que enfim eu pudesse adormecer sem me preocupar em perdê-lo novamente de vista.
Então eu pude adormecer na presença da imagem inspiradora, sem medo de estar novamente sonhando...