Silêncio-me nas poderosas palavras do silêncio. retenho-me do enorme barulho do sliêncio, que se entranha dentro dos meus ouvidos e me faz confusão na minha cabeça. o silêncio é muito barulhento. não estou a saber lidar com ele. refugio-me num lugar seguro. ou melhor, tento. na verdade, esse silêncio que me perturba acompanha-me em qualquer lado. peço, imploro que se afaste mas ele não respeita. sinto-me mais uma vez sozinha. com vontade de cometer todas as loucuras, como quando tinha 12 anos. afinal, o que se estará a passar. será que tudo o que vivi não deu em nada. todos os anos, que julgo se terem realizado não passaram de meros sonhos e insignificantes ilusões (...) não posso crer. pensava que a vontade de curtar os pulsos, já tinha passado. que a vaidade em me suicidar já tinha fugio em pune. eu ensina-ra algumas pessoas, que hoje ainda se cruzam na minha vida e me agradecem o facto e a disponibilidade que dei, para as fazer perceber coisas erradas. limitei-me a fazer o certo. o merecido. mesmo, ainda não conhecendo, eu não me 'perdoei'. nao liguei a birras, inseguranças e insignificancias. atirava-me de cabeça, sem dó nem piedade de mim mesma. na mais pura da verdade, por outros. no inicio, todos me tratam pela menina perfeita. sem defeitos. sem interrogações. sem problemas. forte e no entanto sensivel. eu aviso antecipadamente, do no mundo onde vivo. a pessoa que eu sou. que tudo o que me rodeia e faz parte do meu dia a dia, não é um mar de rosas. não sou um conto de fadas. eu aviso previamente e ninguém quer acreditar. na altura, que erro, todos me julgam de uma vez só. não perdoa o facto de errar é humano ! eu tambem sou um ser humano. não sou a fadinha mais valiosa do conto de fadas mais belo que só quer bem a todos. tenhos os meus problemas. amo muita gente e no entanto, não suporto outra tanta. todos me jogam a cara as asneiras mas ninguem se lembra, que fui eu que deitei a mão, mesmo quando não conhecia. começo a pensar, que quando passo na vida de uma pessoa, tenho apenas uma missão a comprir. (é a esta missão que me refiro RL) quando essa mesmo se concretiza, eu desapareço. eu voo por entre as planices mais altas, à procura de mais uma vida para mudar. mudar e melhorar. sinto-me bem, enquanto ajudo. o mais certo, é que fico mal, quando me prejudicam.
moral da história : somos todos diferentes e no entanto todos iguais.
hoje estou: exausta
Almofadas letras
Há 9 anos